Bem vindos, viajantes!
Desejamos uma boa estadia no nosso Wise Camper Park.
Procuramos melhorar continuamente as condições que aqui oferecemos e esperamos que, da próxima vez que nos visitarem, sejam testemunhas disso mesmo. Até lá, criamos este pequeno guia local, para vos ajudar a tirar melhorar partido da zona envolvente e, talvez, reterem-se por aqui, um pouco mais de tempo. O guia assegura que não se vão arrepender.
Todos os autocaravanistas que nos visitam, beneficiam, para além de um parque onde podem pernoitar e efectuar a manutenção da sua autocaravana, de uma localização privilegiada, com diversos pontos turísticos que distam a cerca de 10 min das nossas instalações.
Através do acesso obtêm indicações para a estação de autocarro mais próxima (450 metros/6 minutos a pé, virando à direita, à saída do portão) e aos horários dos próximos autocarros, podendo consultar o preço dos bilhetes aqui.
Há também várias apps de transporte privado que operam nesta zona. Uma viagem, nestas apps, até ao centro da Vila de Sintra custará cerca de 3 euros. Também há a opção por pedir um Táxi, através de uma pesquisa pela internet, claro.
Cascatas de Sintra
A cascata da Fervença, também conhecida como Cascata da Bajouca, esta cascata situa-se na localidade de Fervença, daí o seu nome pelo qual é mais conhecida. É alimentada por um ribeiro de caudal razoável, que advém da Granja do Marquês e precipita-se encosta abaixo em direção à Ribeira de Cabrela, afluente do Rio Lizandro. Antigamente este ribeiro drenava os pântanos que existiam na Quinta da Granja ou do Marquês, como também era denominada por ser propriedade do primeiro Marquês de Pombal.
A cascata de Anços, também conhecida por Cascata do Mourão, situa-se entre as aldeias de Maceira e de Anços, mais perto desta última. Na rua principal de Anços existe uma placa a indicar o caminho. O percurso pedestre brinda o visitante com bonitas paisagens e com uma vegetação luxuriante uma vez lá, é desfrutar a beleza da cascata. Um local idílico para admirar e escutar a Natureza.
Praia do Magoito
Esta praia é um destino frequente para quem vive na região de Sintra, mas sempre foi relativamente sossegada, mesmo em tempos pré-pandemia. Nunca atraiu muitos turistas, que acabavam por escolher, numa visita à região, praias mais conhecidas, como a Praia das Maçãs ou a Praia Grande.
É uma praia extensa, de areias douradas, onde o mar apresenta um belo tom de azul-turquesa. Tem águas muito ricas em iodo, e é até considerada uma das praias mais ricas em iodo da Europa.
As suas ondas chamam pelos surfistas, as areias atraem aqueles que gostam de relaxar ao sol e as vistas das magníficas falésias deslumbram todos, mas os atrativos da Praia do Magoito não ficam por aqui.
A sua maior peculiaridade é uma duna consolidada — uma duna de areia solidificada, criada ao longo de milénios, pela acção do mar e do vento — que está classificada como monumento geológico. Aqui encontramos vestígios arqueológicos que demonstram a existência de actividade humana, nesta região, desde os tempos do Paleolítico. As falésias quase verticais também revelam rochas sedimentares formadas há milhões de anos, quando o nível do mar era muito mais alto do que é hoje.
Praia Grande do Rodízio
Tal como o nome deixa adivinhar, a Praia Grande é a maior praia do litoral sintrense, numa extensão de areias brancas que fazem as delícias dos veraneantes. As areias douradas, a pureza das águas atlânticas e o recorte da costa, com arribas escarpadas de magnífico recorte, fazem desta praia de Sintra um verdadeiro recanto de prazer, em qualquer época do ano.
É hoje um dos locais preferidos em todo o mundo para a prática do surf e do bodyboard, e aí se disputam algumas das provas mais importantes no calendário nacional e internacional daquelas modalidades desportivas, como o campeonato do Mundo de Bodyboard, em agosto.
A escarpa sul da arriba da praia caracteriza-se por grandes blocos xistosos, perpendiculares à linha de mar. Aconselhamos o visitante a subir a escadaria aí existente e ao longo da qual é possível identificar sessenta e seis pegadas de dinossáurio, datadas de há 170 milhões de anos. Uma vez chegado ao topo da escadaria poderá apreciar a magnífica paisagem sobre a praia e a costa.
Todos os anos, entre Abril e Maio, dependendo das condições climatéricas a Piscina Oceânica da praia grande abre as suas portas a hóspedes e ao público em geral. Situada mar adentro em regime de livre trânsito, permitindo assim a livre circulação tanto dentro como fora da área do hotel arribas.
A temperatura média da água situa-se entre os 19ºC e os 24ºC, sendo que a água vem diretamente do mar. A plataforma de saltos tem 2 pranchas, cada uma a 3,10 metros de altura.
Serra de Sintra
A serra de Sintra, também conhecida como Monte da Lua, é uma serra nos concelhos de Sintra e Cascais, em Portugal. Situa-se no extremo ocidental do continente europeu. Mede cerca de 10 quilómetros de leste a oeste e aproximadamente 5 km de largura, tendo o seu maior pico uma altitude de 528 metros, na Cruz Alta, atingindo também a proeminência topográfica de 336 metros e o isolamento de 51.37 km
Está integrada no Parque Natural de Sintra-Cascais. Possui uma fauna riquíssima, sendo exemplo dela, a raposa, a gineta, a toupeira, a salamandra, o falcão peregrino, a víbora e diversas espécies de répteis escamados. O seu clima é temperado com bastantes influências oceânicas, apresentando por isso uma pluviosidade superior em relação à restante área da Grande Lisboa. Daí resulta também uma vegetação única. Cerca de novecentas espécies de flora são autóctones e 10% são endemismos. Algumas delas são o carvalho, sobreiro e pinheiro-manso.
É alvo de várias excursões turísticas. Também é muito procurada por praticantes de escalada e montanhismo, já que as escarpas estão, na maioria, orientadas a oeste, o que aumenta o tempo de luz em tardes de verão.
É na serra de Sintra que se localizam: o Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena, o Convento dos Capuchos, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio de Monserrate e a Quinta da Regaleira.
Palácio da Pena
O Palácio Nacional da Pena é como uma jóia sagrada que coroa a Serra de Sintra. O parque envolvente, em sintonia com o carácter feérico do palácio, desperta emoções de mistério e de descoberta. Nos seus recantos, os olhares perdem-se de encanto.
Os tons coloridos do palácio, expoente máximo do Romantismo em Portugal e obra eterna de D. Fernando II, Rei-Artista, abrem portas à imaginação de todos os que ali chegam, e os infinitos matizes de verde que pintam o parque circundante constituem um cenário idílico, frequentemente sob o véu do característico nevoeiro da serra de Sintra. Como que saído de um conto de fadas, este lugar faz sonhar todas as gerações dos que por ali passam e que com ele se deslumbram.
Quinta da regaleira
Muito perto do centro histórico, a Quinta Regaleira é um dos locais mais enigmáticos de Sintra.
O Palácio da Quinta da Regaleira foi construído no início do séc. XX pelo milionário António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920) que aqui conseguiu concretizar um dos seus sonhos, com a ajuda do arquitecto cenógrafo Luigi Manini (1848-1936). Envolvido por uma vegetação luxuriante, o palácio da regaleira é uma descoberta fascinante.
O Palácio foi construído em estilo romântico revivalista recuperando formas arquitectónicas e decorativas góticas, manuelinas e renascentistas, misturadas com simbologia mítica e esotérica.
Destaque especial para a Capela da Santíssima Trindade que permite descer à cripta e à descida por uma escadaria em espiral ao monumental poço iniciático que, no fundo, conduz o visitante por uma gruta a um lago surpreendente no meio dos jardins.
Palácio Nacional e Convento de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento de Mafra, localiza-se no concelho de Mafra, no distrito de Lisboa, em Portugal, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa. É composto por um palácio e um convento, em estilo barroco, de influência romana e germânica, a que se associa um jardim e uma tapada. Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa do rei D. João V, em virtude de uma promessa que fizera em nome da descendência que viesse a obter da rainha D. Maria Ana de Áustria.
O edifício foi projectado por João Frederico Ludovice, ourives, arquitecto e engenheiro militar sábio, e edificado pelo engenheiro-mor Custódio Vieira, ocupa uma área aproximada de quatro hectares. Em conjunto com o Jardim e a Tapada, esta antiga propriedade real soma cerca de 1 200 hectares.
É constituído por cerca de 1 200 divisões, mais de 4 700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
Está classificado como Monumento Nacional, desde 1907, e inscrito na Lista do Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 2019, sendo parte do sítio cultural designado de Real Edifício de Mafra, composto pelo palácio, basílica (com conjunto de 6 órgãos e 2 carrilhões), convento (que inclui a biblioteca), Jardim do Cerco e tapada.
Tapada Nacional de Mafra
Criada no reinado de D. João V, após a construção do Convento de Mafra, como um parque para lazer do monarca e da corte, a Tapada Nacional de Mafra constitui hoje um património natural de características únicas.
Numa área de mais de 800 hectares, veados, gamos, javalis, raposas, aves de rapina e muitas outras espécies coexistem num cenário de flora invulgarmente rica e diversificada. Local de eleição dos soberanos de Portugal para o lazer e para a caça, a Tapada de Mafra ganhou por isso um cunho próprio de nobreza que ainda hoje é preservado e continuado.
O seu património natural confere-lhe um inquestionável interesse para iniciativas de sensibilização e educação ambiental. Na área da Tapada é possível efectuar percursos pedestres e de BTT, passeios a cavalo e tiro com arco e besta.
Nos fins-de-semana e feriados nacionais são também disponibilizadas ao público visitas guiadas em comboio turístico, sujeitas a reserva prévia.
Cabo da Roca
O Ponto mais ocidental da Europa…”onde a Terra acaba e o mar começa”.
Trata-se do ponto mais Ocidental do continente europeu, situado no extremo final da Serra de Sintra, “o ponto onde a terra acaba e o mar começa”, como escreveu Luís de Camões (in Os Lusíadas, Canto III).O Cabo da Roca é também denominado “Focinho da Roca” pelas gentes ligadas às coisas do mar, e mais poeticamente por “Promontório da Lua”.
Quando nos aproximamos do local, vindos da aldeia da Azóia, começamos por avistar o Farol, a 165 metros de altitude e datado de 1772; depois o olhar volta-se para a imensidão do oceano Atlântico revelando-nos um dos locais mais emblemáticos de Portugal. É o confronto de peito aberto com o mar. Respira-se a custo, sente-se nas costas todo o peso do continente, enquanto os olhos se abrem para o convite do oceano. É no Cabo da Roca que a expressão “jangada de pedra” ganha todo o seu significado, com a vantagem de cada um poder sentir-se timoneiro, comandante ou náufrago da embarcação. Ou nostálgico do mar, que é símbolo de partida e da esperança de um eterno recomeço. Certo, certo é que ninguém de lá sai como chegou e para franquear o portal mágico do Cabo da Roca não é preciso palavra-chave. Basta ir, fazer uma pausa nos fins-de-semana consagrados aos templos do consumismo e recuperar um pouco, nem que seja só um bocadinho, daquela ligação ancestral à terra, à natureza e a tudo o que sensibiliza e enobrece.